Exames regulares e acesso a medicamentos podem manter a epidemia sob controle até 2030
São Paulo (AE) - O número de novas pessoas infectadas pelo vírus da Aids cresceu 11% no Brasil entre 2005 e 2013, de acordo com dados divulgados ontem pela Unaids, programa da Organização das Nações Unidas voltada para HIV/Aids. O aumento vai na contramão da tendência mundial, que foi de queda de 38% desde 2001. No mundo inteiro, foram 2,1 milhões de novos casos em 2013, contra 3,4 milhões de novos infectados em 2001. Na média da América Latina, houve decréscimo de 3% de novos casos nesse período.
Em alguns países, como México e Peru, o recuo de novas infecções foi de 39% e 26%, respectivamente. A quantidade de mortes relacionadas a Aids no País também subiu 7% de 2005 a 2013. Já nos vizinhos Peru, Bolívia e Colômbia, o total de óbitos caiu 50%, 47% e 33%, respectivamente.Do total de pessoas com HIV no planeta, 2% moram no Brasil. Em 2013 o País concentrava quase metade (47%) da quantidade de infectados e dos novos casos na América Latina e um terço (33%) das mortes pela doença na região. A África do Sul é a nação com mais infectados do mundo, com 18%.
No ano passado, de acordo com o relatório, 35 milhões de pessoas em todo o mundo conviviam com HIV/Aids. Do total, 19 milhões de pessoas não sabiam que têm o vírus. Desde o início da epidemia, no começo da década de 1980, já são 78 milhões de pessoas se infectaram com o vírus e 39 milhões morreram em consequência de doenças relacionadas à infecção. A expectativa, segundo o relatório da Unaids, é de controle da epidemia até 2030.
Números
O número de pessoas vivendo com HIV ao redor do mundo se manteve praticamente estável nos últimos dois anos, de acordo com o relatório da agência da ONU. As mortes relacionadas com o vírus estão no menor patamar em quase uma década. Segundo autoridades, o fim da epidemia parece possível apesar de dois milhões de pessoas terem sido infectadas no último ano. A meta, de acordo com o relatório, é de reduzir as mortes relacionadas com o HIV em 90% até 2030.
Para isso, espera-se que até 2015 todas as pessoas que precisam de tratamento recebam os remédios regularmente. No último ano, 12,9 milhões de pessoas tiveram acesso aos medicamentos e outros 22 milhões esperam para recebê-los.
Sem vacina contra o vírus e com o número de novos infectados na casa dos milhões por ano, alguns cientistas dizem que a meta da UNAIDS é excessivamente idealista. “Fizemos progresso, mas o número de novos infectados ainda é extraordinariamente alto”, diz o professor de epidemiologia da London School of Hygiene and Tropical Medicine, Shabbar Jaffar. Ele explica que estender o tratamento a todos os portadores pode ser muito difícil, especialmente na África, onde vivem 70% das pessoas com o vírus. “Eles já trabalham acima da capacidade no momento”, afirma.
No ano passado, de acordo com o relatório, 35 milhões de pessoas em todo o mundo conviviam com HIV/Aids. Do total, 19 milhões de pessoas não sabiam que têm o vírus. Desde o início da epidemia, no começo da década de 1980, já são 78 milhões de pessoas se infectaram com o vírus e 39 milhões morreram em consequência de doenças relacionadas à infecção. A expectativa, segundo o relatório da Unaids, é de controle da epidemia até 2030.
Números
O número de pessoas vivendo com HIV ao redor do mundo se manteve praticamente estável nos últimos dois anos, de acordo com o relatório da agência da ONU. As mortes relacionadas com o vírus estão no menor patamar em quase uma década. Segundo autoridades, o fim da epidemia parece possível apesar de dois milhões de pessoas terem sido infectadas no último ano. A meta, de acordo com o relatório, é de reduzir as mortes relacionadas com o HIV em 90% até 2030.
Para isso, espera-se que até 2015 todas as pessoas que precisam de tratamento recebam os remédios regularmente. No último ano, 12,9 milhões de pessoas tiveram acesso aos medicamentos e outros 22 milhões esperam para recebê-los.
Sem vacina contra o vírus e com o número de novos infectados na casa dos milhões por ano, alguns cientistas dizem que a meta da UNAIDS é excessivamente idealista. “Fizemos progresso, mas o número de novos infectados ainda é extraordinariamente alto”, diz o professor de epidemiologia da London School of Hygiene and Tropical Medicine, Shabbar Jaffar. Ele explica que estender o tratamento a todos os portadores pode ser muito difícil, especialmente na África, onde vivem 70% das pessoas com o vírus. “Eles já trabalham acima da capacidade no momento”, afirma.
Fonte: tribunadonorte 17-03-2014
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