Suspeito de assassinar segurança de boate disse que o matou por engano
Gleison de Abreu Silva, o "Japão", de 33 anos, foi apresentado na tarde desta terça-feira (4) à imprensa pelos delegados Ronaldo Aparecido de Brito (titular) e Michel Floroschk (adjunto). Segundo os policiais, ele confessou ter assassinado no fim da tarde de domingo, o segurança Reginaldo de Souza, o "Apolo", de 47 anos, mas disse que pretendia matar outro homem. O crime aconteceu na Rua Michel Werdini, no Centro de Barra Mansa. Japão não revelou o nome da pessoa que pretendia matar. Disse apenas que Apolo era muito parecido com quem ele iria executar. O delegado Ronaldo Aparecido se limitou a dizer que o crime pode ter motivação passional, para não atrapalhar as investigações. Já Floroschk adiantou que não poderia dar mais detalhes porque outras pessoas serão investigadas e presas. - O importante é que a polícia conseguiu prender o autor do homicídio em 24 horas. Lamento que Japão tenha matado, por engano, um pai de família inocente em plena luz do dia - lamentou o delegado. Apolo era segurança na Joalheria Mendonça, em Barra Mansa, e na Boate Cana Café, No Jardim Amália, em Volta Redonda. - Conseguimos informações de que Japão estava escondido em Mangaratiba, na Costa Verde. Chegamos naquela cidade já na madrugada de segunda-feira e localizamos o suspeito na casa de uma amiga dele, em Conceição de Jacareí, bairro de Mangaratiba, onde fugiu após matar Apolo, em Barra Mansa - disse Ronaldo Aparecido, que teve apoio da Polícia Militar de Mangaratiba para prender Japão. - Japão tinha a missão de matar todos aqueles que seriam inimigos da ADA (Amigos dos Amigos) - facção criminosa da qual ele pertence -, não apenas em Barra Mansa, como também em todo o estado do Rio de Janeiro. Quando estava na cidade, ficava na Vila Independência, e no Rio, na Comunidade da Rocinha - completou o delegado. No local, foram apreendidas uma pistola de fabricação israelense, calibre 9 milímetros, uma touca ninja, boné, carregador, cinco munições intactas e um celular. Segundo a Polícia Civil, o suspeito já era investigado por um homicídio ocorrido há dois meses no bairro Cotiara. De acordo com Floroschk, o suspeito confessou ter assassinado a tiros o ex-presidiário Albert de Oliveira Rosa, o "Sinho", de 40 anos. O crime foi na Rua José Hipólito, no bairro Cotiara. Ele foi morto quando estava em um ponto de ônibus e seguia para uma metalúrgica às margens da Rodovia dos Metalúrgicos, em Volta Redonda. Ao ser indagado por jornalistas, Japão não explicou o motivo porque matou Sinho. Ainda de acordo com Floroschk, o suspeito já trabalhou em um estaleiro no bairro Verolme, em Angra dos Reis, e tinha planos de assaltar um banco na cidade litorânea. Mais de 50 homicídios Ainda de acordo com a polícia, Japão é suspeito de ter cometido mais de 50 homicídios e é considerado um matador nato. Além da pistola, que Japão diz ter adquirido por R$ 5 mil, foi apreendido com ele, um carro modelo City, de cor grafite, com placa do Rio de Janeiro. Ele será transferido para um presídio localizado em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. Fonte: diariodovale 04-02-2014
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