Katsuya Takahashi, o último membro ainda em fuga da seita secreta Aum Shinrikyo (Verdade Suprema), que em 1995 matou 13 pessoas e causou 6000 feridos no ataque com gás sarin ao metro de Tóquio, foi finalmente detido.
Takahashi, de 54 anos, reconheceu ser o suspeito procurado pela polícia, depois de ser interpelado num café do bairro de Kamata, no sul de Tóquio. A detenção de Naoko Kikuchi, uma mulher de 40 anos, permitiu que as autoridades encontrassem Takahashi, suspeito de ter conduzido até ao metro uma das pessoas responsáveis pelo lançamento do gás sarin, uma substância tóxica e potencialmente mortal quando inalada. Kikuchi e Takahashi, que trabalharam durante estes 17 anos usando falsas identidades, eram dois dos três membros da seita Aum Shinrikyo que fugiram depois dos atentados. Um ano antes, em Junho de 1994, aquela seita lançou também gás sarin na cidade de Matsumoto (centro), causando oito mortos. O terceiro fugitivo, Makoto Hirata, de 47 anos, entregou-se à polícia em finais de Dezembro de 2011. Cerca de 200 membros da seita Verdade Suprema foram condenados pelo seu envolvimento no ataque contra o metro de Tóquio, 13 dos quais aguardam ser executados. Aum Shinrikyo começou por ser um grupo espiritual - na década de 1980 - que misturava crenças hindus e budistas, mas acabou por se transformar em mais um culto obcecado com o fim do mundo. Shoko Asahara, o líder do culto, de 57 anos, é um dos que aguardam a execução, depois de ter sido condenado à morte em Fevereiro de 2004. O seu verdadeiro nome é Chizuo Matsumoto, um mestre de ioga parcialmente cego que conseguiu reunir na seita cerca de 10 mil membros. Hoje em dia a seita continua a ter existência legal no Japão, embora sob forte vigilância policial, tendo abandonado o nome anterior. Agora é conhecida pela designação Aleph, a primeira letra do alfabeto hebreu. Fonte: Diariodigital.sapo.pt
15-06-12
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