O Nobel da Medicina foi este ano para três investigadores que desenvolveram novos fármacos para algumas das mais devastadoras doenças causadas por parasitas: a cegueira dos rios (oncocercose), a elefantíase (filariose linfática) e a malária
novo tratamento contra a malária desenvolvido por Youyou Tu e as novas terapias criadas por William C. Campbell e Satoshi Ōmura, que permitem combater as infeções causadas por parasitas nematoides, como por exemplo as lombrigas, foram distinguias este ano com o Nobel da Medicina.
As doenças causadas por este tipo de parasitas como a cegueira dos rios (oncocercose), a elefantíase (filariose linfática) bem como a malária, transmitida por mosquitos, afetam todos os anos milhões de pessoas, sobretudo nas regiões mais pobres do planeta (África subsaariana, o sul da Ásia e a América central e do sul), começa por lembrar o Comité Nobel no Instituto Karolinska, em Estocolmo (Suécia), no comunicado divulgado esta segunda-feira de manhã.
O irlandês William C. Campbell (investigador jubilado da Universidade de Drew, EUA) e o japonês Satoshi Ōmura (professor jubilado da Universidade de Kitasato, de 80 anos) descobriram um novo fármaco, a avermectina, cujos derivados reduziram consideravelmente a incidência da cegueira dos rios e da elefantíase, limitando ainda o surgimento de outras doenças causadas por parasitas. Já a chinesa Youyou Tu (professora catedrática da Academia Chinesa de Medicina Tradicional, de 84 anos) descobriu a artemisinina (derivada de um composto vegetal com uso milenar no Oriente), que permitiu reduzir significativamente a taxa de mortalidade entre os 450 mil doentes de malária que todos aos anos acabam por falecer.
A descoberta da avermectina e da artemisinina vieram revolucionar o combate às doenças provocadas por parasitas que afetam 3,4 mil milhões de seres humanos, informa o Comité Nobel. Por exemplo a ivermectina, um dos derivados da avermectina, usada em quase todo o mundo sem relevantes efeitos secundários, há de permitir, de acordo com os programas lançados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), erradicar a cegueira dos rios, até 2025, nos 31 países onde é endémica, e a elefantíase, até 2020, em 61 dos 81 países onde há casos registos.
Já a artemisinina, quando usada em combinação com outras drogas, permite reduzir a taxa de mortalidade dos doentes com malária em 20%. “Em África, isto significa que mais de cem mil vidas são poupadas todos os anos”, escreve o Comité Nobel no comunicado. A OMS espera erradicar a malária em 35 países até 2035.
novo tratamento contra a malária desenvolvido por Youyou Tu e as novas terapias criadas por William C. Campbell e Satoshi Ōmura, que permitem combater as infeções causadas por parasitas nematoides, como por exemplo as lombrigas, foram distinguias este ano com o Nobel da Medicina.
As doenças causadas por este tipo de parasitas como a cegueira dos rios (oncocercose), a elefantíase (filariose linfática) bem como a malária, transmitida por mosquitos, afetam todos os anos milhões de pessoas, sobretudo nas regiões mais pobres do planeta (África subsaariana, o sul da Ásia e a América central e do sul), começa por lembrar o Comité Nobel no Instituto Karolinska, em Estocolmo (Suécia), no comunicado divulgado esta segunda-feira de manhã.
O irlandês William C. Campbell (investigador jubilado da Universidade de Drew, EUA) e o japonês Satoshi Ōmura (professor jubilado da Universidade de Kitasato, de 80 anos) descobriram um novo fármaco, a avermectina, cujos derivados reduziram consideravelmente a incidência da cegueira dos rios e da elefantíase, limitando ainda o surgimento de outras doenças causadas por parasitas. Já a chinesa Youyou Tu (professora catedrática da Academia Chinesa de Medicina Tradicional, de 84 anos) descobriu a artemisinina (derivada de um composto vegetal com uso milenar no Oriente), que permitiu reduzir significativamente a taxa de mortalidade entre os 450 mil doentes de malária que todos aos anos acabam por falecer.
A descoberta da avermectina e da artemisinina vieram revolucionar o combate às doenças provocadas por parasitas que afetam 3,4 mil milhões de seres humanos, informa o Comité Nobel. Por exemplo a ivermectina, um dos derivados da avermectina, usada em quase todo o mundo sem relevantes efeitos secundários, há de permitir, de acordo com os programas lançados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), erradicar a cegueira dos rios, até 2025, nos 31 países onde é endémica, e a elefantíase, até 2020, em 61 dos 81 países onde há casos registos.
Já a artemisinina, quando usada em combinação com outras drogas, permite reduzir a taxa de mortalidade dos doentes com malária em 20%. “Em África, isto significa que mais de cem mil vidas são poupadas todos os anos”, escreve o Comité Nobel no comunicado. A OMS espera erradicar a malária em 35 países até 2035.
Fonte: expresso 05.10.2015
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