- Os chefes de Estado reunidos na Cimeira da Liga Árabe, no Egito, chegaram a acordo sobre o princípio da criação de uma força militar conjunta, especificamente para combater
O anúncio surge num momento em que uma dezena de países árabes levam a cabo uma ofensiva no Iémen contra os rebeldes xiitas que controlam grande parte do país, uma operação militar considerada pelos líderes árabes como um "teste" para a futura força militar conjunta.
"Os líderes árabes chegaram a acordo sobre o princípio criação de uma força militar árabe", afirmou Sissi, que lidera a presidência rotativa da Liga Árabe, no segundo e último dia da cimeira anual que decorre em Sharm el-Sheikh, a estação balnear do Sinai egípcio, sem detalhar como será essa força, os seus objetivos ou a sua composição.
Dos 22 membros que compõem a Liga Árabe (incluindo o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas), 21 chefes de Estado e monarcas presentes ou representados concordaram com a resolução apresentada pelo Egito.
Sissi é há várias semanas o chefe de Estado que reclama com maior insistência a criação desta força árabe para combater em particular o movimento do Estado Islâmico (EI), que multiplica as atrocidades no Iraque e na Síria e está a ganhar terreno na Líbia e no Egito.
A Liga Árabe, que invocou em várias ocasiões a "necessidade urgente" de "uma força de combate aos grupos terroristas", o primeiro dos quais o Estado Islâmico (EI), tem agora um mês para finalizar os detalhes da composição e das missões da força, segundo os diplomatas presentes em Sharm el Sheik.
Lusa
Fonte : Sicnoticias/jourliq 29.03.2015
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