Governo suspende aumento de impostos sobre bebidas



Demissões chegariam a 200 mil em todo o país com o aumento de impostos

O ministro da Fazenda Guido Mantega, cancelou por pelo menos três meses o aumento de impostos sobre bebidas frias, anunciado para entrar em vigor no início do mês de junho.

Além da suspensão, o ministro informou que a sobretaxa será aplicada de modo gradativo, não de uma só vez. Segundo as agências, a nova decisão foi tomada depois de uma reunião com representantes da indústria de bebidas e dos comércios de bares e restaurantes. O modo como a aplicação gradativa da alta se dará, ainda vai ser definidado em conjunto com setor.

A nova decisão foi tomada, perante o compromisso dos empresários, em não aumentar os preços duante a copa do mundo, que começa no dia 12 do mesmo mês. "O governo postergará o aumento da tabela e o setor adiará o aumento de preços. Será uma Copa sem aumento de preços de bebidas", afirmou o ministro.

A alta nos tributos incidentes sobre bebidas frias, foi a saída do governo federal, para aumentar a arrecadação e permitir assim o superávit primário de R$ 80,8 bilhões programados para o governo central.

Abrasel

Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a venda de bebidas (refrigerante, água, cerveja e suco) representa entre 40% e 60% do faturamento de bares, restaurantes, lanchonetes e afins. Com a alta dos tributos, o aumento teria impacto de 10% a 12% no preço das bebidas frias para o consumidor. "Estamos preocupados com os aumentos de tributos e obrigações burocráticas, vindos dos três níveis de governo. Não temos como absorver esses custos, que elevar os preços que são repassados aos clientes, causando insatisfação, e diminuição da frequência em bares e restaurantes. Situação que causa indignação do setor, principalmente com a proximidade da Copa 2014", comenta o presidente da Abrasel-SP, Percival Maricato.

"Os dois milhões de micro e pequenos empreendedores do nosso setor não sabem se conseguem se manter com esse aumento. Acreditamos em curto prazo contaríamos com fechamento de estabelecimentos e as demissões estimadas", conclui o presidente nacional da Abrasel), Paulo Solmucci. Fonte: dci 13-05-2014
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