Em março, o volume de chuvas aumentou, mas ainda é insuficiente para garantir uma recuperação do sistema. Até hoje, as chuvas acumuladas do mês correspondem a 65% do previsto
O volume de água armazenado no Sistema
Cantareira permanece em queda. Nesta sexta-feira, 21, o nível dos
reservatórios recuou 0,1 ponto porcentual, para 14,5%, novo recorde
negativo de capacidade, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico
do Estado de São Paulo (Sabesp). Há exatamente um ano, o sistema,
responsável pelo abastecimento de água de 47% da Grande São Paulo,
contava com 60,4% das suas reservas. Na última quarta-feira, o governador Geraldo Alckmin classificou a atual
crise hídrica do Cantareira como "algo excepcional", resultado de
ciclos climáticos "totalmente irregulares". A região do manancial, na
divisa entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais, enfrentou o verão
mais seco dos últimos anos. Em janeiro e fevereiro, por exemplo, choveu
apenas 33,8% e 36,0% da média histórica mensal, respectivamente. Em março, o volume de chuvas aumentou, mas ainda é insuficiente para
garantir uma recuperação do sistema. Até hoje, as chuvas acumuladas do
mês correspondem a 65% do previsto. Ainda segundo Alckmin, apesar dos crítico índice do Cantareira, outros
sistemas "estão na faixa dos 90%". "Isso mostra como esses ciclos
(climáticos) estão irregulares", afirmou. Entretanto, nesta sexta-feira,
o Rio Grande é o único sistema da Grande São Paulo com capacidade
superior aos 90% (91,7%). Os sistemas Alto Tietê e Guarapiranga,
acionados para atender parte da região antes abastecida pelo Cantareira,
contam com 37,2% e 75,9% dos reservatórios, respectivamente. Fonte: diariodolitoral
22-03-2014
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