Após discurso na convenção democrata, candidato a
reeleição foi criticado por Mitt Romney. Apesar de assumir a crise do
emprego, Obama também atacou a oposição.
Barack Obama nem conseguiu comemorar o efeito do discurso que fez no
encerramento da convenção democrata, na noite de quinta, e más notícias
na economia o trouxeram de volta ao chão duro da realidade.
Parece bom, mas não é. A taxa de desemprego nos Estados Unidos, em agosto, caiu de 8,3% para 8,1%. Caiu porque mais pessoas desistiram de procurar emprego. De acordo com o departamento do trabalho, a média de vagas abertas por
mês, neste ano, foi de 139 mil. Um número menor do que em 2011: 153 mil
postos de trabalho por mês. Quem gostou do resultado, por incrível que pareça, foi o mercado
financeiro. Dow Jones e Nasdaq fecharam em alta porque os investidores
esperam agora estímulos para a economia. O presidente do banco central americano disse, no mês passado, que se a
situação do mercado de trabalho continuasse ruim, seria o caso de tomar
medidas. É claro que quem gostou também dos números do desemprego nos Estados
Unidos foi Mitt Romney. O adversário de Obama que já vem focando na
questão da criação de postos de trabalho para tentar vencer a eleição
não deixou de falar sobre a pesquisa nesta manhã. O republicano Romney estava desembarcando no estado de Iowa. E se
referiu à convenção democrata de ontem à noite: "Depois da festa, a
ressaca. Os números do emprego são desapontadores. É desanimador para o
povo americano que precisa de trabalho e não o encontra". Barack Obama não teve como escapar, e nesta sexta-feira (7), em New
Hampshire, assumiu a crise do emprego não sem antes deixar de atacar a
oposição: "Quando tomei posse nós perdíamos cerca de 800 mil empregos
por mês. Agora isso não acontece. Mas ainda não está bom o suficiente.
Precisamos criar mais postos de trabalho, mais rapidamente". Fonte: G1
08-09-2012
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