Ocidente ameaça Rússia com novas sanções



O Ocidente ameaçou, esta sexta-feira, a Rússia com novas sanções em caso de uma "agressão importante" na Ucrânia, onde o cessar-fogo que entrou em vigor a 15 de fevereiro continua frágil.

"Vamos preparar eventuais novas sanções que poderão ser impostas rapidamente em caso de novas ações no sentido de uma importante agressão da parte russa ou se as obrigações decorrentes dos acordos de Minsk não forem respeitadas", disse o chefe da diplomacia britânica, Philip Hammond, à imprensa em Varsóvia.

"Devemos ser muito claros quanto ao facto de que a União Europeia se vai manter unida na questão das sanções, que devem ser mantidas até que os acordos de Minsk sejam integralmente respeitados", acrescentou, frisando que os acordos "são atualmente o único instrumento para resolver o diferendo".

As declarações do ministro britânico foram feitas na sequência de acusações dos Estados Unidos e da NATO sobre a presença de "milhares" de tropas russas no leste da Ucrânia.

A eventualidade da imposição de novas sanções à Rússia foi evocada, na quinta-feira à noite, num telefonema entre o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, e a chanceler alemã, Angela Merkel, segundo um comunicado da presidência ucraniana.

A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, considerou no entanto que a "tendência é positiva, mesmo não sendo perfeita", mas admitiu igualmente que novas sanções sejam adotadas se o cessar-fogo fracassar.

Apesar de uma calma relativa no leste do país, registam-se quase diariamente disparos esporádicos.

Segundo o porta-voz militar ucraniano Andrei Lisenko, quatro soldados ucranianos foram feridos nas últimas 24 horas. O conflito armado no leste da Ucrânia entre as tropas de Kiev e separatistas pró-russos já fizeram mais de 6 mil mortos. 

Fonte: jn 07.03.2015
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