Hacker que mira sites racistas e homofóbicos promete mega-ataque no Dia das Bruxas


Hacker já ameaçou muitos outros ataques para o dia 31 de outubro Reprodução/BBC Brasil

Ele realizou mais de 20 ataques desde o dia 15 de setembro e ameaça outros 20 no dia 31 de outubro, o Dia das Bruxas (ou Halloween).

Os alvos são sites racistas, principalmente os ligados a grupos como a Ku Klux Kan (KKK).

Trata-se de um hacker anônimo que, geralmente, atua sozinho. Além de sites racistas como o da KKK, ele também ataca sites do grupo autodenominado "Estado Islâmico" e de páginas ligadas ao primeiro-ministro conservador do Canadá, Stephen Harper, que está deixando o cargo - e que enfrentou acusações de racismo, entre outras coisas, por tentar proibir o uso do véu islâmico durante o juramento de cidadania canadense.

O hacker também ataca páginas homofóbicas. Há alguns dias, realizou um novo ataque contra o site godhatesfags.com ("deusodeiahomossexuais.com" em tradução livre). Sob o pseudônimo de Amped Attacks, o usuário anunciou em sua conta no Twitter:

— Esta é apenas uma pequena amostra do que eu posso fazer. É hora de acabar com todo o racismo. Já vivemos no século 21.

Alguns dos alvos dos ataques já se recuperaram. Mesmo assim, ele não parece se intimidar.

— Esperem até ver o que tenho preparado para outros 20 sites racistas no Halloween.

Tipo de ataque
['KKK e todos os racistas tenho uma questão. como é saber que um homem está derrubando todos vocês um por un?', disse o hacker em sua conta no Twitter]
Twitter Reprodução/BBC Brasil



Todos os ataques deste hacker são do tipo negação de serviço (também conhecidos como DDoS Attack, a abreviação em inglês para Distributed Denial of Service), cada vez mais frequentes.

Essa técnica, usada geralmente pelo grupo de hackers Anonymous, permite destruir páginas na web ao inundá-las com uma avalanche de gigabytes de uma rede de computadores infectados, até que o site caia e o acesso a ele seja negado.

Os hackers do grupo Anonymous já atacaram a Ku Klux Klan em várias ocasiões e até chegaram a publicar dados pessoais de seus líderes. Também assumiram o controle da conta principal do grupo no Twitter em uma operação que chamaram de "operação KKK".

Em um vídeo divulgado em 2012, o grupo disse que a "operação racismo" pretendia acabar com sites que tinham "conteúdo racista e discriminatório".

Por enquanto, o hacker Amped Attacks ainda não se identificou como parte do grupo Anonymous e nem com qualquer outro grupo de hackers, apesar de usar frequentemente a hashtag #tangodown, que também é usada pelo Anonymous.

Ele também divulga mensagens do grupo em sua conta de Twitter.

Além disso, o misterioso hacker ofereceu uma recompensa de US$ 5 mil (mais de R$ 19 mil) para quem conseguir descobrir sua identidade.

Até agora ninguém conseguiu.


Fonte: BBC Brasil/R7 27.10.2015
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