Ex-diretor da área Internacional da Petrobras também requisitou depoimento do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e de empresários.
Mas Cerveró também é investigado por ter recomendado a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, ao conselho de administração da petrolífera. Pelo empenho no péssimo negócio, Cerveró recebeu suborno, de acordo com depoimento do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa. Pasadena deu prejuízo superior a 1 bilhão de reais para a petrolífera.
Embora o ex-diretor ainda não tenha sido acusado criminalmente pela transação, o advogado Edson Ribeiro, que defende Cerveró, tenta desviar o foco das acusações contra Cerveró e responsabilizar o conselho de administração da estatal, presidido na ocasião por Dilma, por Pasadena.
"Ela não era na época presidente do Conselho de Administração? Não vou adiantar as perguntas que faremos", afirmou Ribeiro.
Na petição entregue à Justiça, a defesa de Cerveró também solicita que seja intimado o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli como testemunha de defesa na ação penal que trata do suborno na compra de sondas. Foram solicitados ainda depoimentos de João Carlos de Lucca, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), de Álvaro Teixeira, do IBP, de Hercules Tadeu Ferreira da Silva, ex-diretor da Petrobras Angola, de Luiz Carlos de Lemos Costamilan, ex-funcionário da Petrobras e conselheiro de administração da Queiroz Galvão, de Eloy Fernandez y Fernandez, presidente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), e do consultor Ricardo Mucci.
Ainda que o magistrado não permita a oitiva de Dilma, na prática, o ex-diretor tenta mandar um recado ao Palácio do Planalto de que não arcará sozinho com a punição pelos crimes a que responde.
Fonte: Veja 26.01.2015
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