O Sony Xperia ZQ
foi um dos smartphones que mais atraíram olhares de visitantes,
executivos e repórteres na última CES. Previsto para chegar ao Brasil
até junho, o smartphone é incrível - ou ao menos foi assim que se
mostrou durante nossos testes. Em posse de um modelo brasileiro,
conferimos de perto a grande aposta da Sony contra o Galaxy S3 e o iPhone 5.
Tela
Assim como seu "irmão" Xperia Z, este modelo ficou famoso por sua
grande tela de 5 polegadas em resolução FullHD. E que resolução! Como todo aparelho que rompe alguma "barreira" em inovação, é difícil
mensurar ou comparar a resolução da imagem deste telefone. Ao lado do
iPhone ou do Galaxy S3, a qualidade da tela do Xperia ZQ deu um banho em
brilho, nitidez, contraste, cor e até fluidez. Tudo é melhor. Em
impressão, é algo como esta imagem abaixo.
Design
Apesar da tela ser maior que a do S3, lado a lado eles tem praticamente
o mesmo tamanho. A diferença é pouca, apesar do receio de muitos sobre o
grande display e o hardware. No geral, a "pegada" que o Xperia ZQ oferece é firme, sem dar qualquer
sensação de que o smartphone deslizará pelas mãos. A tampa traseira não
removível e as laterais com entornos metálicos até oferecem segurança
para usá-lo com apenas uma das mãos, mas certamente você optará em usar
as duas.
Comparando com o seu antecessor Xperia S, a empresa mostrou grande
evolução no desenho geral, mas voltou a pecar em alguns aspectos. Um
deles é o botão de volume, que ficou menos perceptível ao toque devido
as dimensões, mas rentes.
Este, no entanto, nem chega a ser um problema perto da grande tampa
traseira: com péssimo encaixe, a tela que encobre a entrada do cartão
microSD e do micro SIM precisa ser tirada na unha, deformando o plástico
para que, quando abalroado, sai da traseira. Ela fica presa ao aparelho
por um pequeno plástico (semelhante ao usado nos conectores do Xperia
S), e tentar colocá-la no lugar chega a tirar parte do encanto deste
smartphone.
Apesar da tela de 5 polegadas, o Xperia ZQ tem um bom tamanho (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Desempenho
Neste ponto não há o que reclamar. Criticada na geração anterior por
usar configurações defasadas, desta vez a Sony conseguirá se manter na
vantagem por um tempo com o processador Snapdragon S4 Pro e seu
quad-core da nova geração, com desempenhos superiores aos modelos
atuais. Isso, quem sabe, manterá a empresa com vantagem nas tabelas de
desempenho até a chegada do Galaxy S4 e seu rumorado processador de oito
núcleos.
Xperia ZQ, iPhone 5, Galasy S3 e iPhone 4S: tamanho tolerável (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Na reprodução de vídeos em FullHD e no multitarefa, o Xperia ZQ não se
fez de difícil em nenhum instante. Não conseguimos testar jogos mais
parrudos, mas a navegação toda era boa, sem lags ou demoras na resposta
ou na abertura de apps.
Android 4.1
Nas mãos, o Android 4.1 roda com toda a fluidez da sua propaganda. A
modificação da Sony é bem-vinda, e como todo novo aparelho, tem um dos
visuais mais modernos, limpos e claros do mercado. Modificando detalhes,
a empresa manteve a classe e o charme da linha Xperia.
Xperia ZQ: ótimas cores e contrastes graças ao Bravia Engine 2 (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Nos apps, destaque para o nativo Editor de Vídeos, um dos apps padrão
do Android que mais fez falta na linha 2012; e os novos atalhos para
controle de recursos - como o WiFi e o brilho - no menu de notificações.
Câmera
É possível que o driver da câmera ainda não esteja em sua versão
definitiva, mas as fotos não pareceram tão boas no modo Automático.
Fizemos um rápido teste comparativo contra um iPhone 5 e um Galaxy S3.
Veja:
Macro: comparativo do Xperia ZQ com o iPhone 5 e o Galaxy S3 (Foto: Allan Melo / TechTudo)
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Foto normal, configurações automáticas: comparativo do Xperia ZQ com o iPhone 5 e o Galaxy S3 (Foto: Allan Melo / TechTudo)
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Zoom digital: comparativo do Xperia ZQ com o iPhone 5 e o Galaxy S3 (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Áudio
O sistema de som era claro e límpido, com bons graves e
um bom volume para se escutar música. Comparado a geração anterior da
Sony, é possível afimar que houve melhoras. É possível notar mais
detalhes nas músicas e instrumentos bem distribuídos, sem ter aquela
resprodução "chapada". Fonte: techtudo
25-01-13
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